De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer infantil é a primeira causa de morte por doença em crianças e adolescentes. É uma realidade triste, mas que precisamos enfrentar. No entanto, nem tudo são más notícias: cerca de 80% das crianças afetadas por essa doença podem ser curadas se forem diagnosticadas precocemente. Neste artigo, vamos explorar os tipos mais comuns de câncer infantil, os sinais de alerta e as opções de tratamento disponíveis. Continue lendo para saber mais!
Os tipos mais comuns de câncer infantil
Os tipos mais comuns de câncer infantojuvenil incluem leucemia, linfoma e tumores do sistema nervoso central. Diferentemente dos adultos, o câncer infantil tende a afetar as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Esses tumores, em sua maioria, são compostos por células indiferenciadas, o que geralmente proporciona uma melhor resposta aos tratamentos atuais, como quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e cirurgias oncológicas.
Ao contrário do câncer em adultos, o câncer infantil não está associado a fatores ambientais ou estilo de vida. As leucemias, os tumores do sistema nervoso central e os do sistema linfático são os mais frequentes na infância e adolescência. Outros tipos de câncer que afetam crianças e adolescentes incluem neuroblastoma (um tumor no sistema nervoso periférico, frequentemente localizado no abdômen), tumor de Wilms (um tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina do olho), tumor germinativo (originário das células que formam os ovários e testículos), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles). No Brasil e no mundo, as leucemias são mais prevalentes entre as crianças e adolescentes.
Principais sinais e sintomas de alerta
Os sintomas do câncer infantil muitas vezes se assemelham aos de doenças comuns na infância. Por isso, é essencial que os pais levem seus filhos ao pediatra regularmente, pois esses profissionais podem identificar os primeiros sinais de câncer e encaminhar a criança para investigação diagnóstica e tratamento especializado.
Aqui estão alguns sintomas que merecem atenção e exigem uma avaliação médica imediata:
- Palidez
- Hematomas ou sangramento
- Dor óssea
- Caroços ou inchaços, especialmente aqueles que são indolores e não estão acompanhados de febre
- Perda de peso inexplicada
- Tosse persistente
- Sudorese noturna e falta de ar
- Alterações nos olhos, como estrabismo ou manchas brancas (conhecido como “olho de gato”)
- Inchaço abdominal
- Dores de cabeça persistentes ou intensas
- Vômitos matinais que pioram ao longo do dia
- Dor e inchaço em membros sem histórico de trauma
Tratamento do câncer infantil
Com um tratamento adequado, a maioria das crianças diagnosticadas com câncer infantil pode ter uma boa qualidade de vida. Por isso, é fundamental que os pais ou responsáveis estejam sempre atentos a qualquer queixa ou sinal de anormalidade apresentado pelas crianças e busquem a avaliação de um profissional de saúde. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores são as chances de cura.
O tratamento do câncer infantil varia de seis meses a dois anos, dependendo do tipo de doença. Após esse período, a criança entra em um período de acompanhamento por cinco anos. Se não houver recorrência da doença nesse período, considera-se que o paciente está curado.
É importante ressaltar que o tratamento do câncer infantojuvenil envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir não apenas a quimioterapia e a radioterapia, mas também a imunoterapia e as cirurgias oncológicas. Cada caso é único, e a equipe médica determinará o plano de tratamento mais adequado para cada criança. A conscientização, a detecção precoce e o acesso ao tratamento são essenciais nessa batalha. Vamos unir forças e lutar por uma infância livre do câncer!
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