Dezembro foi instituído mês-chave para as ações nacionais de prevenção ao câncer de pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O objetivo é reforçar a importância do cuidado com a exposição excessiva ao sol para prevenir tumores e fazer o diagnóstico precoce do câncer de pele. Mas especialistas frisam que o alerta vale para o ano todo, não apenas durante o verão.
As medidas de prevenção são simples. Evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, usar diariamente protetor solar, boné, óculos escuros e roupas compridas. Pessoas com a pele mais clara, olhos claros, que já foram expostas aos raios ultravioletas em excesso, ou possuem casos na família são pré-dispostas a desenvolver a doença. No entanto, essas recomendações são para todas as pessoas, independente da cor da pele ou da região onde vive.
“A gente sempre instrui os pacientes, principalmente aqueles que têm muitos sinais, muitas manchinhas, a procurarem o dermatologista pelo menos uma vez no ano para fazer uma inspeção”, explica a dermatologista Jorgeth da Motta.
O fator de proteção solar (FPS) representa quanto tempo a mais a pele pode ficar exposta ao sol comparada com a pele sem a proteção. Um FPS 30 significa que a pele pode ficar até 30 minutos a mais exposta ao sol. O FPS também está relacionado com o tipo de pele. Pessoas com a pele mais branca devem usar um FPS maior, entre 50 e 60. Para peles mais escuras, é recomendado entre 15 e 30. Já a reposição do produto deve ser feita a cada duas horas. No caso de crianças, é sempre bom usar fórmulas desenvolvidas especialmente para elas, pois possuem matérias-primas menos alergênicas e menos tóxicas.
Tipos de câncer de pele
O melanoma (que surge nas células que dão cor à pele, os melanócitos) é o câncer de pele mais perigoso, pois pode se espalhar para outros órgãos e levar à morte. O câncer de pele não-melanoma divide-se em carcinoma basocelular (o mais comum) e carcinoma espinocelular.
Fonte: Inca