O HPV, também conhecido como papilomavírus humano, é uma infecção sexualmente transmissível e é a mais comum nos diagnósticos – e esse número pode ser ainda maior, afinal não é toda pessoa infectada que desenvolve sintomas, mas ainda podem infectar outros.
Esse vírus, por conta da via que ele é ultrapassado, no geral se manifesta nos órgãos sexuais e os primeiros sinais envolvem o aparecimento de verrugas e outras reações da pele no local. Ainda que não haja uma cura para o vírus, já é possível prevenir alguns tipos, dos mais de 150 que existem, com a ajuda de uma vacina.
O HPV, dentro do corpo, é o responsável por um dos cânceres mais comuns entre mulheres no Brasil, o câncer cervical – também conhecido como câncer de colo de útero. O que mais requer cuidado quando falamos desse vírus é que não é necessário, obrigatoriamente, que haja penetração para que a contaminação.
Os sintomas
A maioria das pessoas sexualmente ativas entrará, em algum momento, em contato com o HPV e podem desenvolver algum tipo de lesão, mas grande parte deste número apresentará uma infecção transitória – ou seja, eliminarão o vírus sem saber da infecção. Uma parte, cerca de 10% das mulheres infectadas poderão ter seu risco de desenvolver câncer cervical aumentado e uma minoria, cerca de 1%, apresentará verrugas genitais. A aparição dessas verrugas, inclusive, não estão associadas ao desenvolvimento do câncer no trato genital. A melhor maneira de garantir que você não possui o vírus é realizando, periodicamente, um dos principais exames para a detecção da infecção pelo vírus: o Papanicolau.
A prevenção
A prevenção contra o vírus requer o uso de preservativos que agem como barreira, no caso, a camisinha. É ideal que homens e mulheres também tomem a vacina contra o HPV para que haja uma prevenção no organismo e, claro, manter os exames em dia para que haja um acompanhamento do quadro, caso se contamine.