As hepatites virais são divididas em alguns tipos: A, B, C, D e E. Elas podem causar alterações leves, moderadas e graves no organismo, mas a maioria acaba atingindo o fígado. Como a maioria das infecções são silenciosas, não apresentam sintomas que se destacam, é muito comum que a doença se desenvolva ao longo de anos e só seja diagnosticada em estágio avançado.
No geral, as hepatites se manifestam como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No país, as hepatites mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Mas ainda existem outros dois tipos, D e E – a primeira é mais comum na região Norte e a segunda é mais presente no continente africano e asiático.
Falando em tipos de vírus, as infecções causadas pelos vírus B ou C se tornam, frequentemente, crônicas e como os sintomas não são específicos e é comum que a doença avance por falta do diagnóstico, comprometendo o fígado, sendo a causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão.
Já com o vírus da Hepatite C é importante destacar que a taxa de mortalidade, por exemplo, pode ser comparada às do HIV e tuberculose.
Atualmente, é possível fazer testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, que estão disponíveis no SUS, inclusive. Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite – é fundamental que você saiba se está tudo bem com o seu corpo e se seu organismo está realmente protegido.
Outro ponto importante é que a hepatite B não tem cura, mas há vacina que previne a doença e também está disponível pelo SUS. A hepatite C, entretanto, não há vacina de prevenção, mas há medicamentos que permitem a cura.